Em setembro, assinámos um protocolo de parceria com a OEI Portugal – Organização de Estados Ibero-americanos – para a implementação do projeto “Rota dos Tambores do Atlântico” na Guiné-Bissau.

No final do ano, começámos o projeto “Ur-GENTE – Centro de Formação em Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau”, com o objetivo de dar continuidade ao espaço U-GENTE, consolidando o seu papel enquanto local único de formação, criação, programação cultural e estrutura de apoio ao desenvolvimento de projetos culturais na Guiné-Bissau.

Na Guiné-Bissau, assumimos a componente de Micro-Seguro de Saúde para Grupos de Poupança do projeto de capacitação das mulheres rurais através de iniciativas de resiliência lideradas pela comunidade (financiamento PNUD).

No último trimestre, iniciámos o projeto “Linha de Saúde 24h na Guiné-Bissau” com base na experiência prévia com o call center Covid-19 e mediante necessidades identificadas entre os parceiros em saúde.

Em Moçambique, iniciámos o trabalho com a geração mais jovem do distrito de Matutuine, através do projeto “Jovens para a Mudança”, promovendo a ação em rede para o desenvolvimento de atividades de conservação da biodiversidade, que permitam gerar rendimento e melhorar a vida das famílias do distrito.

Arranque do projeto “Ur-GENTE – Centro de Artes Cénicas Transdisciplinar de Bissau” (UE PROCULTURA PALOP-TL), que pretende contribuir para a profissionalização no domínio das artes e da cultura na Guiné-Bissau.

No final de 2021, estendemos o nosso trabalho na área da agricultura familiar e agroecologia até ao distrito da Ilha de Moçambique, onde trabalhámos com grupos de horticultoras num contexto social e territorial diferente do sul de Moçambique.

Face à inexistência de mecanismos estruturais eficazes para respostas de proteção social às famílias mais vulneráveis, iniciámos um projeto para o reforço dos serviços de ação social na província de Maputo, trabalhando com os 8 serviços distritais de ação social. Foram registadas na base de dados oficial (gerida pelo estado moçambicano) 33 297 pessoas pertencentes a 9 994 agregados familiares considerados em situação de risco.

Iniciámos um projeto específico com o objetivo de aumentar a resiliência das horticultoras-vendedoras nos mercados do Canchungo e Bula, na Guiné-Bissau, promovendo simultaneamente atividades de prevenção e proteção à Covid-19.

Em agosto de 2020, assumimos a coordenação da linha telefónica nacional Covid-19 (call center) na Guiné-Bissau.

Com a pandemia global da Covid-19, continuámos a nossa missão e presença no terreno, mas adequando toda a intervenção ao contexto pandémico. Integrámos atividades ligadas à prevenção e proteção à Covid-19 nos projetos em curso e dinamizámos atividades extra numa intervenção integrada de resposta à pandemia.

Entre 2020 e 2023, retomámos o trabalho em Educação para o Desenvolvimento e Cidadania Global, integrando o projeto europeu “1Planet4All” num consórcio de 14 ONGD europeias. Este projeto visa sensibilizar jovens europeus para os impactos das alterações climáticas por todo o globo.

Na sequência do ciclone Idai que atingiu o centro de Moçambique, em março de 2019, iniciámos uma estratégia integrada (dividida em duas fases) de apoio às populações mais vulneráveis num consórcio com a FEC e a FGS.

No seguimento do trabalho de quase 20 anos com as comunidades do distrito de Matutuine, focámo-nos em desenvolver atividades multidisciplinares para reduzir a vulnerabilidade das famílias em risco e fortalecer a respetiva rede de apoio, através do aumento da capacidade de respostas dos serviços do estado e da promoção da resiliência alimentar e ambiental das famílias do distrito.

No seguimento da experiência da operacionalização da rede de saúde comunitária em 3 regiões da Guiné-Bissau, iniciámos um projeto específico de capacitação da equipa da Direção do Serviço de Saúde Comunitária, a entidade responsável pela coordenação e supervisão das atividades de Saúde Comunitária no país, para assumir a liderança completa no processo de implementação do Plano Estratégico de Saúde Comunitária da Guiné-Bissau para o horizonte de 2016-2020.

Na Guiné-Bissau, inaugurámos a Casa Agrícola de Suzana, no âmbito de projeto de segurança alimentar com as famílias de 6 tabancas. Foi, ainda, formalizada a Associação de Mutualidade de Saúde de Suzana e Varela.

Em Moçambique, inaugurámos a Casa Agrária de Matutuine, a primeira do distrito e a sede da União das Associações Agrárias de Matutuine (UAAMAT).

Na Guiné-Bissau, continuámos a rede de saúde comunitária nas regiões de Cacheu e Biombo.

Na Guiné-Bissau, iniciámos a operacionalização da saúde comunitária no setor autónomo de Bissau, com cerca de 1 100 agentes de saúde comunitária distribuídos por todas as famílias da capital.

Em Moçambique, ganhámos o prémio Campeões das Zonas Áridas (Convenção das Nações Unidas no Combate à Desertificação) pelo trabalho no combate à seca, desertificação e degradação do solo em Matutuine.

Em Moçambique, foi criada a primeira União de Associações Agrárias de Matutuine, onde 35 associações trabalham juntas para promover o desenvolvimento do distrito.

Entre 2010 e 2014, na Guiné-Bissau, 50 furos de água foram construídos com o apoio de uma campanha Lidl – 15 mil pessoas com acesso a água potável.

Iniciámos o sistema de mutualidade de saúde nas tabancas (aldeias) de Suzana e de Varela, na Guiné-Bissau. Expansão do projeto de operacionalização da saúde comunitária para a região de Cacheu, na Guiné-Bissau.

Projeto piloto de operacionalização da rede de saúde comunitária em toda a região de Cacheu, na Guiné-Bissau (UE PIMI – Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil).

Na Guiné-Bissau, inaugurámos o Centro Comunitário de Saúde Materno-Infantil de São Domingos.

Em Moçambique, o tempo retirado à sobrevivência das famílias permitiu que “passassem a existir”: nasceu a associação comunitária de artesanato Pfukani Djabula.

Começámos a trabalhar com 15 associações/grupos agrícolas de todo o distrito de Matutuine, criando uma rede entre estas e as autoridades locais para a promoção do desenvolvimento rural e segurança alimentar.

Entre 2003 e 2010, em Moçambique, abrimos 8 polos de água, melhorámos 60 habitações e construímos a Escola Básica de Ncassani, além do fomento pecuário com 40 famílias.

Realizámos mais de 60 cursos relacionados com agricultura e agropecuária para famílias rurais isoladas.

Na Guiné-Bissau, entre 2002 e 2012, reativámos o sistema de saúde em 7 áreas sanitárias na região de São Domingos.

Fortalecemos a capacidade de gestão do sistema de cuidados primários de saúde. Desenvolvemos o sistema de saúde comunitária através de 54 Unidades de Saúde de Base.

Construímos o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Djabula, em Moçambique.

Em Moçambique, deslocámo-nos para o distrito de Matutuine, abrindo 30 km de estrada, até à aldeia de Djabula.

Na Guiné-Bissau, entre 1998 e 2000, reabilitámos 6 centros de saúde e um hospital. Foi, ainda, criado o Centro Nutricional Terapêutico de São Domingos.

Eclodiu o conflito armado na Guiné-Bissau. Aceitámos o convite da Missão Católica de Suzana para prestar apoio às populações refugiadas em São Domingos.

Na Guiné-Bissau, trabalhámos, sobretudo, na Educação, formando alunos e professores em Farim, na região de Oio.

Iniciámos o trabalho na área da Educação com formação de professores, reabilitação de infraestruturas e apoio em materiais em Gaza e Boane, em Moçambique.