Como Trabalhamos
Presença contínua e de longo prazo
A VIDA faz compromissos com as comunidades com quem trabalha de médio-longo prazo. Um único projeto, com a duração de 2 a 3 anos, é insuficiente para melhorar de forma sustentável a vida das pessoas.
A continuidade nos relacionamentos criados fortalece a confiança e ajuda a solidificar o processo de implementação dos projetos. A erradicação da pobreza precisa de muito tempo e de muito trabalho em conjunto.
Projetos integrados
Os projetos consistem, numa primeira fase, na implementação de atividades para colmatar necessidades básicas. Após a permanência junto dos comunidades beneficiárias, e a partir da partilha dos problemas e desafios existentes, iniciamos projetos integrados que reúnem atividades complementares imprescindíveis para o desenvolvimento integral das pessoas.
Por exemplo, para aumentar a produtividade de um campo de cultivo familiar, a VIDA promove atividades como a formação na área agrícola, o acesso a campos de demonstração com variedades adaptadas, a novas culturas acessíveis às famílias e a sementes, apoia na construção de poços, realiza ações de sensibilização para a saúde familiar, promove a articulação com os serviços de extensão rural, etc.
Participação Comunitária
Todos os projetos que a VIDA implementa são realizados com a participação das pessoas beneficiárias. O primeiro passo é uma reflexão conjunta sobre a situação existente para, de seguida, procurar identificar as suas causas e dar início ao traçar de soluções.
Não ouvir os beneficiários das ações seria ignorar os seus interesses, ambições e necessidades, que são a chave para a erradicação da pobreza.
Tecnologias adaptadas e sustentáveis
A VIDA realiza com os beneficiários projetos que adotem soluções e tecnologias adaptadas à realidade local, às condições existentes, e que permitem às pessoas utilizá-las de forma autónoma, evitando que sejam criados sistemas de dependência insustentável.
Trabalho em parceria e com pessoal local
As parcerias criadas nos países onde a VIDA trabalha são de dois tipos: a primeira, tenta através de um parceiro local e equipas locais, implementar os projetos de uma forma mais efetiva, uma vez que o conhecimento sobre a realidade é total, sendo desse modo, facilitado o processo de implementação e uso dos recursos. Por outro lado, o segundo tipo de parcerias são realizadas com instituições e organizações, que sejam especialistas em áreas específicas de intervenção, como a saúde ou a agricultura, e que participam pontualmente numa atividade ou de forma integrada com contributos para os projetos na sua área de especialização.