Na Guiné-Bissau e em Moçambique, continuamos a nossa missão e presença junto das comunidades mais vulneráveis. O presente momento que vivemos impõe a necessidade urgente de adaptação para que se protejam vidas, pelo que estamos a adequar a nossa intervenção ao contexto pandémico da Covid-19.

 

Porquê continuar?

A pandemia terá um impacto ainda maior nos países e nas comunidades mais frágeis, onde a capacidade de resposta é limitada, levando a que a situação de pobreza de muitas famílias possa ser severamente agravada. Agora, mais do que nunca, é necessário reafirmar o nosso compromisso com estas famílias, procurando dar apoio ao nível da comunidade e das autoridades locais/nacionais, através das redes de agentes de saúde e ativistas comunitários, parceiros e financiadores, com os quais trabalhamos todos os dias.

 

 

Na Guiné-Bissau

Continuamos a trabalhar com a equipa da Direção de Serviço de Saúde Comunitária, no âmbito do projeto a decorrer apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Direção-Geral da Saúde de Portugal, mas com um novo rumo: a sensibilização da população guineense para a prevenção da Covid-19. Neste momento, estamos a organizar ações de comunicação para todo o país que ajudem a minimizar o risco de infeção ao nível comunitário, e a articular com diversos parceiros para a concretização para ações de comunicação nas comunidades.

Nas três regiões do país onde trabalhamos (Bissau, Cacheu e Biombo), estamos ainda a dar apoio aos respetivos Centros de Operações de Emergência em Saúde (COES) e às Equipas de Resposta Rápida, em conjunto com as direções regionais de saúde e através da rede operacional de Agentes de Saúde Comunitária que acompanham as famílias. Contamos com o apoio do Camões, I.P. – Instituto da Cooperação e da Língua para esta intervenção.

 


 

Em Moçambique

O apoio decorre no âmbito do projeto em curso O nosso futuro é hoje: Fortalecimento da resiliência alimentar e ambiental das famílias mais vulneráveis do distrito de Matutuine, apoiado pelo Camões, I.P. – Instituto da Cooperação e da Língua e Fundación Ayuda en Acción. Continuamos a acompanhar e a apoiar a rede das 60 ativistas em Segurança Alimentar e Nutricional da UAAMAT (União das Associações Agrárias de Matutuine), já sensibilizadas para as medidas de prevenção necessárias e respetivo contacto no apoio à pandemia. Para continuarem em segurança as visitas de seguimento às famílias do distrito mais vulneráveis à Covid-19, estamos a adquirir sabão e material de proteção para garantir que as ativistas estejam protegidas.

Toda a equipa do projeto está em contacto permanente com a nossa rede de parceiros, ativistas, líderes comunitários e pontos focais em todo o distrito de Matutuine, de modo a fazer a ligação com as autoridades locais de saúde e apoiar na vigilância e deteção de casos infectados nas comunidades mais isoladas.

 

Como estamos a proteger a nossa equipa?

A segurança de todos(as) os(as) nossos(as) colaboradores(as) é uma prioridade. Desenhámos planos de contingência, agora em vigor, estando a ser aplicadas as devidas normas e práticas de segurança nas atividades a decorrer, incluindo a planificação e restrição de viagens ao mínimo possível, planeamento do uso de escritórios e espaços comuns, bem como as regras de higiene e proteção individual para cada colaborador(a).

A cada dia, avaliamos a evolução da situação em cada contexto local, de modo a tomar as medidas necessárias de adaptação.

 

 

A nossa missão não pode parar, e a cooperação é ainda mais evidente e necessária neste contexto. Estamos juntos!

 

 

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