Passaram três anos desde que o ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março de 2020, deixando um rasto de destruição que agravou as condições de vida de milhares de moçambicanos e moçambicanas. Perante a situação de calamidade, a FEC – Fundação Fé e Cooperação, FGS – Fundação Gonçalo da Silveira e VIDA juntaram-se para preparar uma resposta integrada e concertada na província de Sofala, iniciando uma campanha de recolha de donativos em Portugal.
Combinando recursos e diferentes experiências de intervenção em áreas complementares, surgiu o projeto “Somos Moçambique”, a ser implementado no período de pós-emergência com diversos parceiros no terreno e com o apoio do Camões, I.P. e da Fundação Calouste Gulbenkian.
O projeto “Somos Moçambique” estabeleceu uma estratégia integrada assente em três setores – educação, promoção da saúde e geração de rendimentos – com o objetivo de reforçar a capacidade de resiliência das famílias do bairro Manga-Mascarenhas, na cidade da Beira, abrangendo um total de 41 635 pessoas.
Escola Primária Completa totalmente reconstruída
Professores formados em temáticas transversais para a resiliência
Escolas do pré-escolar e básico recebem formação
Famílias envolvidas em atividades geradoras de rendimento
Conselhos escolares formados em cuidados primários de saúde
Direções escolares formadas em gestão escolar
A Escola Primária Completa da Manga Mascarenhas, reconstruída pelo “Somos Moçambique”, foi inaugurada a 31 de janeiro de 2022 e beneficia 1357 crianças e jovens. A sua reconstrução foi possível graças aos donativos angariados pela campanha em Portugal e ao apoio do Camões, I.P.
O projeto “Somos Moçambique” (fase 1 e 2) conta com o financiamento do Mecanismo de Financiamento para Apoio à Recuperação e Reconstrução de Moçambique através do Camões, I.P., da Fundação Calouste Gulbenkian, e campanha de angariação de fundos em Portugal.